Em nome da Tamara e sua família

Faço os agradecimentos

À Viviane, que cumpre a dolorosa tarefa de encaminhar as questões bancárias, legais e pessoais da Tamara;

Aos primos Leandro e Alexandre Gaiga, que cantam comigo, mesmo feridos profundamente;

Aos familiares e amigos que nos ofereceram seu conforto terno e amável;

Seu filho Luca, de 11 anos, receberá todo o nosso amor para atravessar esse longo deserto.



















Neste momento, um amigo me lê o poeta uruguaio Macedônio Fernandez:

Nem a tudo o amor alcança
Pois que não pode extirpar
O galho em que a morte toca

Mas pouco a morte alcança
Se no coração do amor
O medo da morte morre

Pois se a morte rege a vida
O amor rege a morte.

Cerimônia de despedida na beira do Guaiba


O vento aquietou-se laranja no Guaíba e um suspiro profundo ouviu-se entre os maricás. Tamara nos acenou das estrelas – cosmic girl - e retomou sua freqüência em outro espaço.


Minha irmã querida

Está na hora de dormir

Você correu demais estes dias

Eu deixarei a luz acesa

Para o caso de precisares de mim


Está na hora de dormir

Minha irmá querida

Amanhã te faço um café

Coloco aquela música do Barão

E esperamos o pessoal chegar


Minha irmã querida

O novo dia não demora

Está na hora de dormir agora

Pega a mão de teu pai

E descansa.


Amanhã vamos brincar de novo.

Te prometo.

Tamara no verão de 91

A campanha Vida, da RBS, teve uma das mais emocionantes versões no final de ano de 1991. Na série de comerciais gravados na Praça da Alfândega, com pessoas anônimas, resplandece a presença da Tamara interpretando uma de suas cançoes favoritas do Barão.

Zoom ao minimo detalhe

A tecnologia deep zoom permite que a gente veja fotos com alta resolução em closes absurdos, de forma rápida e sem esperar um tempão para baixar.

Já tem aplicações muito legais de zooming na Internet. Um exemplo sensacional é a coleção da Hard Rock Café.


São milhares de peças, instrumentos, roupas, cartas... de astros como Lennon, Hendrix, Madonna, Roling Stones, até a jaqaueta vermelha do Michael em Thriller.... Se pesquisar vai encontrar em detalhes uma Fender Strato do Eric Clapton. Sensacional!

Não, não ´se trata apenas de um álbum de fotos. Ao dar o zoom no mosaico de fotos e localizar algo que te interessa, as informações sobre a foto aparecem ao lado, com outros links e detalhes de informação.

É preciso descer o software Silverlight em http://www.microsoft.com/brasil/windows/silverlight/default.mspx. Leva uns 30 segundos.

A tecnologia abre uma nova porta de aplicações na propaganda pela Internet. Veja uma aplicação comercial muito bacana da Renault.

Cena proibida pela Globo

Trecho da entrevista de Carlos Vereza no Programa do Jô, que foi proibida de ir ao ar pela Globo.

Imbécil

Tenho uma boa casa em Imbé. Fica na avenida principal, de frente para o rio. Passei os melhores verões da minha vida naquele sobrado feito pelo meu avô Nikifor. Mas não vou pra lá há oito anos. Agora a família cuida do patrimônio e aluga para famílias de desavisados que vêm do Interior. O dinheiro da locação paga os impostos, a manutenção e ainda sobra algum troco para as tias. No verão de 2001, o Kekê Karaoquê instalou seu circo num espaço em frente a minha casa. Os arruaceiros cantavam bêbados até as sete da manhã e o vento sul os colocava dentro do meu quarto. Ao levantar, vi que a calçada (de grama) estava coberta de latinhas de cerveja, preservativos usados, além dos prosaicos xixi e coco. Fiz as malas e nunca mais voltei. Pelo que me contam, só piorou.

Imbé, cavalos crioulos e salsichas


A administração de Imbé optou pelo pior caminho para atrair turistas: liberar alvarás indiscriminadamente. Oferecer serviços e favorecer o comércio sem critério é um recurso comum dos prefeitos de nossas praias. Este modelo equivocado faz crescer um comércio pobre, sem inovação e auto-fágico, que faz os concorrentes devorarem-se uns aos outros. Na avenida principal de Tramandai, por exemplo, estão alocados quase 40 – carrinhos e 30 deles são de crepe no palito. Vejam o circulo fatal:
  • a prefeitura libera alvarás demais e sem critério;
  • o empreendedor investe suas economias num carrinho de cachorro-quente (vamos trabalhar curtindo a praia, nega véia!);
  • vários empreendedores têm a mesma idéia, então ninguém ganha dinheiro;
  • por causa da perversa concorrência, o empreendedor recorre a baixar seus custos para atrair a clientela.
  • para baixar os custos, o empreendedor compra matéria-prima de segunda categoria;
  • se comprar um cachorro-quente de segunda, o bom cliente não gosta e não volta;
  • volta apenas o cliente que não se importa em comprar um cachorro-quente de segunda;
  • a praia acaba atraindo apenas os turistas que não se incomodam em comprar um cachorro-quente de segunda;.
  • quem não se incomoda com um cachorro-quente de segunda, também agüenta o keke karaoque e faz xixi na frente da casa dos outros.
No final dessa espiral negativa, o empreendedor perde seu dinheiro, a prefeitura não arrecada, as instalações ficam abandonadas, o turista fica insatisfeito e vai embora ou se conforma com a precariedade. Então, você acaba entendendo porque existem os abigeatários miseráveis que matam um cavalo crioulo campeão para fazer salsicha. Essa salsicha sem condições de higiene, sem controle da Saúde, ou seja, matéria-prima de segunda categoria que tem o preço mais barato, vai parar lá no cachorro-quente de Imbé. Entende a espiral negativa?

Adeus Kekê Karaoquê

Então, descobri a Ponta do Papagaio, um canto de praia entre o Sonho e a Pinheira, em SC. Foi onde minhas filhas conheceram um mar limpo e sem buracos. Há oito anos venho para a Pousada do Corsário, numa cabana reservada de frente para o mar - que miro enquanto redijo este texto. Durmo com o marulho das ondas e me empanturro de marisco (R$ 1,50 o quilo) e ostras frescas. O melhor desta praia, no entanto, é que os brigadianos daqui fazem cumprir a lei que determina pesada multa para o som alto, além de quatro pontos na carteira. Você sabe o que é atravessar 10 dias na praia sem ouvir Ivete Sangalo? Adeus, Kekê Karaoquê!

Passaporte de acesso para Florianópolis, uma idéia cada vez mais sensata.

A coisa se repetiu em 2009. Não cabe mais gente em Florianópolis. Nesta época do ano aproximadamente mais 400 mil pessoas somam-se aos habitantes nativos. No Natal e Ano Novo falta água. Falta luz. Falta comida em restaurantes. E sobram filas. Filas para ir à praia. Fila para o restaurante. A RBS não apóia – que manda na Ilha – o movimento em prol da restrição de acesso a Ilha para quem não é nativo. Assim como em Fernando de Noronha, você compra um passaporte de acesso válido por alguns dias, pagando multa diária após a expiração do prazo. É uma boa idéia e eu compraria para ter mais tranqüilidade.

Campeonato de fogos é uma chatice

No ano passado, sucumbi a Florianópolis na virada do ano. Meio resistente, atendi ao pedido de minha esposa e fomos ver o “festival” de fogos na Beira-Mar. Anunciavam que seria o recorde nacional: 14 minutos de explosões. Havia meio milhão de pessoas, naquele clima de renovação, brindes, coisa e tal. E então, ao final da contagem regressiva, finalmente o momento sublime dos fogos. Maravilhosos nos primeiros cinco minutos. Nos 10 minutos de queima, o pessoal já estava meio de saco cheio. Acho que a magia dos fogos de artifício está na sua fugacidade, quando se esvanece deixando aquele gostinho de “quero mais”. No entanto, recrudesce pelo Brasil a competição para ver quem fica mais tempo soltando foguete. Quanto mais longo, mais chato. Nessa eu não caio mais.

E que tal o Uruguai?

No Reveillon deste ano tomei o caminho contrário. Me fui para o Uruguai, seguindo a propaganda feita pelo Gilton Frisina e pelo senador Poli. Escolhi Punta del Diablo, uma pequena praia entre rochedos, há 50 quilômetros do Chuy. Entrei no www.puntadeldiablo.com.uy e escolhi uma cabana bem legal, a 80 dólares a diária. De frente para o mar. Não tem stress na fronteira, desde que você faça a tal “carta verde”, um seguro internacional para o carro. Ali nas bandas, têm várias outras praias muito bacanas, especialmente aquelas do Parque Santa Teresa, mantida pelo Exército uruguaio. Outras vantagens muito legais:

  • Estrada sem stress
  • Preços mais baratos
  • Compras de queijos e champanhas no Chuy
  • Não tem som alto
  • Mar limpo
  • Restaurantes muito bons (de frutos do mar)
  • Povo tranqüilo e gentil
  • Turistas (na maioria, jovens) de toda parte do mundo

Pode ficar pior do que está?


Conforme o projeto, o empreendimento Pontal do Estaleiro, estimado em R$ 150 milhões, prevê a construção de cinco edifícios residenciais de 12 andares (220 apartamentos e uma área de 32.160 mil metros quadrados), um hotel com 200 apartamentos e centro de convenções, estacionamento com 1.449 vagas, prédios para escritórios e consultórios, uma marina, um píer para embarcações turísticas, uma esplanada pública de lazer e espaço para bares, restaurantes, lancherias e danceterias.



Com a sede da Fundação Iberê Camargo e o BarraShopping Sul, a região se consolida como um pólo de desenvolvimento da Capital.

Vamos falar sério. Aquela região pode ficar pior do que já está?


Quem é contra o Pontal adora Floripa

Os argumentos de quem é contra a construção do Pontal do Estaleiro Só somam vários aspectos:


  • Aspectos ambientais. Os do contra dizem que o Pontal vai gerar mais esgoto e impactar no rio; a altura dos prédios vai impedir a visão do rio e mudar a direção dos ventos... Contraposição deste colunista: o projeto prevê, lógico, tratamento do esgoto; hoje, sem os prédios, não é possível ver o rio; realmente a direção dos ventos pode mudar para melhor.

  • Aspectos legais. Os do contra apontam que uma lei específica para a área veda o uso do terreno para complexos habitacionais. Contraposição: os empreendedores (donos do terreno) podem construir um estacionamento de vários andares para ficar dentro da Lei. Serviria muito bem para o pessoal do shopping e do Museu Iberê.

  • Aspectos de exclusão social. Os do contra dizem que o povo não vai ter acesso. Contraposição: o projeto do Pontal prevê que 53% da área será para usufruto de toda a população. Além disso, o povo não tem acesso hoje.

  • E, claro, aspectos ideológicos. Os do contra dizem que alguém está levando dinheiro com isso. Contraposição: empreendedor que trabalha e desenvolve tem que ganhar dinheiro. Vereador que recebe propina tem que ir preso.

Aposto que esse pessoal do contra adora curtir as férias em Floripa, à beira do calçadão.

Não se come concreto e ferro

Busquei algumas manifestações dos contra em blogs:

  • “Se eles fossem representados na altura real revelaria a verdade: espigões que poluirão a paisagem e modificarão o regime dos ventos e outras mazelas devido à sobrecarga na orla”.
  • “Dizer que é integração da cidade com o rio e uma asneira formidável, pois nada mais é que um espaço de exclusão, pois o tipo de atividade que ali se desenvolve é seletiva assim como o acesso”.
  • “E...se o Guaíba transbordar como no ano de 1960, aqueles prédios perto do agora novo SHOPING (no Cristal) forem todos alagados, o térreo do prédio vai ficar embaixo dágua!”
  • “Capelas e torres são macaquice dos projetos imbecis dos petrodólares”.
  • “A imagem dos prédios é enganosa. Os prédios têm mais de 10 andares e a perspectiva faz com eles pareçam ter menos”.
  • Paris, Veneza... Quantos prediões vocês acham que tem lá? Não tem nenhum. Exatamente: ZERO. Paris, uma das cidades mais visitadas no mundo não tem nenhum predião residencial em canto nenhum”.

E a melhor de todas:

  • “Não se come concreto e ferro”. (uma alusão ao “não se come eucalipto”, dos invasores sem-terra aos laboratórios da Aracruz).

E onde fica o chope?

Enquanto rola o pau entre os contra e os a favor da construção do Pontal do Estaleiro Só, muita gente só quer saber o seguinte: onde tomar um chopinho na beira do Guaíba?

Depois que esculhambaram a prainha de Ipanema e demoliram o Timbuka, não há lugar em Porto Alegre para conviver com o rio Guaíba, tomar um chimarrão, um chope com batatinhas, ficar ali mosqueando e ver sumir o sol. (Nem vou considerar a opção do bar flutuante atrás do Gasômetro).

Pontal da Igreja Universal

Enquanto o pessoal fica brigando, os bispos vão se articulando. Se bobear, os caras botam um templo na beira do Guaíba. Seria algo bizarro a composição Fundação Iberê Camargo + Big + BarraShopping Sul + Templo Universal!

Estamos de parabéns pela derrota

Ouvimos o Celso Roth pelo rádio, antes do jogo em que o Grêmio levou três do Cruzeiro no Mineirão: "É decisão, mas com gordura".

É como o ginasta carioca que escorregou e caiu desastradamente na Olimpíada. Ou como a nossa ginasta gauchinha, que também ficou só no choro. Não tem problema, não. Já é uma vitória estar lá disputando. Para um atleta pobre, que passou tanto sacrifício, já é uma vitória ter se superado, ter chegado tão longe com a garra e a esperança dos brasileiros.

Então ouvimos dos atletas na saída: "A derrota foi um grande resultado. Estamos de parabéns. As pessoas reconhecem nosso esforço".

É isso aí. O Brasil sempre tem uma gordura.

Português ou Portugues?

Vocês querem ver como esses filólogos nunca conseguem facilitar? O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que estará valendo a partir de primeiro de janeiro do próximo ano, não deixa as coisas mais fáceis. Tenta acertar:

  • Manda-chuva ou mandachuva?
  • Guarda-chuva ou guardachuva?
  • Boia ou bóia?
  • Heroi ou herói?
  • Para-brisa ou parabrisa?
  • Pré-natal ou prenatal?

Mas, como nós sabemos, os brasileiros são muito rápidos e já criaram o conversor automático de textos para o novo acordo. Acessar em: http://www.interney.net/conversor-ortografico.php

Na China, Eloá estaria viva. O seqüestrador, morto.

No calor da novela em torno do seqüestro seguido de morte em Santo André, circulou pela Internet um vídeo demonstrando a ação da polícia chinesa num caso semelhante. O seqüestrador foi alcançado pela janela e fulminado com um tiro na cabeça. A vítima foi resgatada sem um arranhão.

No Brasil a rua é fechada, com 20 viaturas e 60 PMs. A negociação dura 36 horas, acompanhada em detalhes pela Imprensa. O bandido preso parece herói. Custo de alguns milhares de reais até o julgamento, cama, comida e boa vida na cadeia por muitos anos.

E mais:
  • Fecham uma escola para fazer de centro de operações logísticas;
  • A escola continua fechada por mais uma semana para que os alunos se recuperem do trauma;
  • Os comandantes policiais brigam entre si para aparecer na TV;
  • Os peritos da Unicamp são chamados para discutir se o tiro foi antes ou depois da explosão da porta;
  • O pai da vítima é descoberto como assassino de aluguel foragido;
  • O advogado da vítima sobrevivente entra com um processo de R$ 2 milhões contra o Estado;
  • A família estampa camisetas com o rosto da vítima;
  • A vítima sobrevivente pousa nua na Playboy (pelada e com os dentes quebrados!)

Zeca Stadium

O baita show do REM consagrou uma nova alternativa para espetáculos em Porto Alegre: o simpático estádio do Zequinha. A moçada gostou tanto que já rebatizou o colosso do Passo D’areia como Zeca Stadium! Masssááhh.

Eu sei o que você fez na eleição passada

O histórico dos parlamentares, os processos que eles têm na Justiça, como eles gastam o dinheiro que recebem, os nomes e os CFPs de quem financiou suas campanhas. Tem até o endereço, os bens, os imóveis e os automóveis. Está tudo bem organizadinho no site da Transparência Brasil, que expõe as informações de 2.362 políticos do nosso Brasil.

Ao desvendar o histórico e o comportamento dos nossos políticos, a Transparência Brasil mostra as boas e as más performances dos nossos parlamentares. Isso nos ajuda na decisão do voto e no controle sobre a atividade daquele em quem votamos.

www.excelencias.org.br

Vereadores de Porto Alegre: 88% é atividade irrelevante

A Constituição de 1988 prevê importantes funções a serem exercidas pelos vereadores. Além de fiscalizar o Executivo municipal, o vereador deve legislar sobre tributos locais (IPTU, ISS, taxas), orçamentos anuais e plurianuais e concessões de serviços públicos, entre outras responsabilidades.

Mas, segundo a Transparência Brasil, 88% da atividade legislativa dos vereadores de Porto Alegre foram irrelevantes para a cidade: homenagens, concessão de medalhas, fixação de datas comemorativas e outros assuntos sem propósito. De um total de 1.442 proposições apresentadas entre 2005 e 2008 pelos vereadores, 694 foram aprovadas; no entanto, apenas 171 das propostas que se tornaram lei se referiam a assuntos com impacto sobre a vida e a administração da cidade.

http://www.excelencias.org.br/PLsPOA.pdf

O dia do Gibi

Vale a pena conferir no Projeto Excelências, os vereadores campeões em projetos para batismos de logradouros e concessão de medalhas. Eles apresentaram 48 projetos de inclusão de datas no calendário oficial de Porto Alegre, tendo obtido sucesso em 35 casos (73%). Entre os promulgados estão o “Dia do Pescador”, o “Dia do Frentista” e o “Dia do Gibi”. 

Você paga quase R$ 50,00 por ano para manter a Câmara

O orçamento de 2008 da Câmara Municipal do Porto Alegre é de pouco mais de R$ 68,4 milhões. Isso significa R$ 1,9 milhão por cadeira de cada um dos 34 vereadores. Neste cálculo, cada porto-alegrense contribui com R$ 48,15 para a manutenção de sua Câmara de Vereadores.

Segundo a Transparência Brasil, desde o início da legislatura, em janeiro de 2005, até setembro de 2008, os vereadores portoalegrenses gastaram um total de R$ 10,9 milhões, em verbas de “gabinete”, também chamadas “indenizatórias”. Foram quase R$ 3,9 milhões em divulgação (correios e postagens), R$ 3,2 milhões em transporte/estadias e R$ 3,8 milhões na categoria “diversos”, que inclui telefonia, material de expediente e cópias entre outros itens.


O salário de um vereador é R$ 8.561,00

Um vereador recebe um salário de R$ 8.561,00. Cada parlamentar recebe 14 salários por ano, dois deles a título de “ajuda de custo”. Os edis portoalegrenses têm o direito de nomear até seis assessores parlamentares por comissão, cujos salários variam entre R$ 722,00 e R$ 5.591,66.

Para cada gabinete, a contratação de assessores pode custar até R$ 12.625,00. Há ainda a chamada “quota básica mensal de gabinete”, que corresponde a R$ 10.715,01 por mês por vereador. Mais a “quota básica mensal de bancada” de R$ 250,11.

Portanto, segundo a Transparência Brasil, o custo total de cada vereador em um ano é R$ 407.014,13. 

Qual é a idade do teu cérebro?

Este jogo japonês vai mostrar pra você se seu cérebro é mais jovem que você ou mais velho que o resto do seu corpo! Acesse em: http://flashfabrica.com/f_learning/brain/brain.html

Como jogar:

1. Tecle 'start'

2. Aguarde pelo 3, 2, 1.

3. Memorize a posição dos números e clique nos círculos, sempre do menor para o maior número. NOTA: Comece com o ZERO se ele estiver presente.

4. No final do jogo, o computador vai dizer a idade do seu cérebro!

Pela igualdade, vão-se algumas regalias

Esses dias minha filha Veridiana - a menorzinha - me veio com essa:

- Pai, eu vou te contar a v-e-r-d-a-d-e-i-r-a história dos três porquinhos.

- Como assim?

- É. O lobo de verdade não queria comer os porquinhos.

- Quem te falou isso, Veridiana?

- Ah...a minha profi na escola...

E seguiu descrevendo a ginástica que a profi fez para enfeitar a perversidade do lobo tri mau que se lambuzou comendo aqueles leitõeszinhos bem gordinhos.

Já no tempo da creche, flagrei as profi da Veridiana cantando na roda: “NÃO atirei o pau no gato-tô-tô...” Elas deixam as coisas corretas. Ninguém mais dá pedrada de funda porque isso não é correto. Um sabiá fez ninho na minha sacada. No meu tempo de guri, ia levar pedrada. A gente fazia fogueirinha, assava e comia o bicho. Hoje não. A gurizada se esforça toda para limpar as mesas do MacDonalds depois de comer.

Alguém está levando vantagem com isso tudo... eles se aproveitam por sermos tão cordatos e vão tirando-nos as regalias. Eu quero alguma arbitrariedade...e guris fazendo fogueirinha com sabiás, mas acho que estou sozinho nessa. 

Lei Seca no Estádio

Como agora eu não posso mais beber minha cervejinha vendo o Grêmio no Olímpico, fico lá fora, junto aos portões, com os demais torcedores, como fossemos marginais. Ao nosso redor, dezenas de coletores de latinhas. Um deles é José da Cruz, com um saco enorme nas costas. Se você não sabe, é necessário juntar 75 latinhas para inteirar um quilo. Jose junta mais de 6.000 latinhas num jogo com bom público. Vai depositando num terreno arrendado de forma cooperativa próximo ao estádio. O valor do quilo pode oscilar entre R$ 2,00 e R$ 3,50, conforme a sazonalidade. “No verão eles pagam mais”, diz José. “Ganho uns 170 reais num jogo normal, mas pode passar de 300 contos no verão”. Na segunda-feira os compradores da matéria-prima na Voluntários recebem milhares de catadores com suas latinhas. José fica mais de sete horas na fila para vender. “Sou um trabalhador, mas ninguém acredita que isso é o meu trabalho”. 

Porque existem os cambistas?

A imprensa estimula. O jogo é de decisão. O torcedor se motiva e vai ao estádio. E lá está a fila na bilheteria. São 500 torcedores impacientes para entrar. E são apenas três vendedores de ingressos. Os cambistas fazem aquela farra, aviltando preços como chacais esfomeados. Tomando minha cervejinha eu penso: Porque os clubes ainda não colocaram vendedores de ingressos usando cartão de débito nos portões de entrada? Eu sairia da fila, pagaria alguns reais a mais, passaria meu cartão na maquininha wire less, pegaria o ingresso com recibo e entraria em campo tranqüilito.