Adeus Kekê Karaoquê

Então, descobri a Ponta do Papagaio, um canto de praia entre o Sonho e a Pinheira, em SC. Foi onde minhas filhas conheceram um mar limpo e sem buracos. Há oito anos venho para a Pousada do Corsário, numa cabana reservada de frente para o mar - que miro enquanto redijo este texto. Durmo com o marulho das ondas e me empanturro de marisco (R$ 1,50 o quilo) e ostras frescas. O melhor desta praia, no entanto, é que os brigadianos daqui fazem cumprir a lei que determina pesada multa para o som alto, além de quatro pontos na carteira. Você sabe o que é atravessar 10 dias na praia sem ouvir Ivete Sangalo? Adeus, Kekê Karaoquê!

Um comentário:

Anônimo disse...

Ué! Mas, bah, kumpade! Arre égua, Tchê! Não é que tudo na vida tem seu tempo! O Kekê Karaokê (não karaoquê) ficou em cartaz no estado gaúcho por mais de uma década e foi aproveitado bem. (senão, não ficaria). Nem a todos se pode agradar. Ainda bem que tem um pra konferir ke até 2 m9il anos atrás tinha. Ainda bem ke não se crucifica mais ninguem. Mas, matam de outra forma nos dias atuais. Bem, o Kekê escapou da cruz e está bem longe. Agora a kebrar as rotinas das praias nordestinas. O Karaokê ficou pelo sul em forma de Videokê. Ke fikem os Apóstolos em seus kuadrados e os humanos em seus redondos.