Um programa de homem


Nossas crianças não podem mais atirar o pau no gato. Guri nenhum usa funda para matar passarinho. Briga de soco na saída da escola não existe mais. A perversidade da gurizada precisou adaptar-se a um mundo onde o politicamente correto e a boiolice estão muito próximos. O papel masculino vem se rendendo a um mundo feminilizado demais. Uma sociedade feminina que parece querer assumir a educação dos filhos, a direção de empresas, a intuição das tendências. Outro dia, um amigo ouviu de uma mulher como resposta a sua cantada: “eu sou muita areia para o teu caminhãozinho”. E ele teria replicado: “É, mas sem um caminhãozinho tua areia não vai a lugar nenhum”. Então, se trata de refletir que homem e mulher precisam um do outro, por razões e necessidades muitas vezes distintas.

É neste clima que o podcast chamado De cueca apertada entra no ar. Não se trata de uma guerra de sexos, embora o mundo feminino se apresse em taxar a expressão do homem como coisa machista, truculenta, desapropriada. O programa é resultado do encontro de um grupo de amigos de Porto Alegre, os jornalistas Julio Ribeiro, José Luiz Prévidi, Edgar Powarczuk, Marco Poli, o publicitário Marcelo Rubin e o designer Gilton Frisina. O De Cueca Apertada, como diz o Prévidi, “é um programa de homem”. Não é um programa machista. E todos adoram mulher! Ouça em: http://www.adonline.com.br/decuecaapertada/

Um comentário:

Anônimo disse...

O programa é muito bom, acho a iniciativa super interessante. É um excelente termômetro pra mulherada ficar antenada sobre os assuntos da esfera masculina, para a galera mais jovem se ligar no que acontece a sua volta, pra ter opinião, posicionamento social, político, planetário. Não é chato, não é bobagem, é até educativo e isso não é rasgo de seda. Ouve e dá o teu veredicto.