Fórmula 1 não é esporte.

Tecnicamente, a Fórmula 1, ao longo destes últimos anos, adequou pistas para a segurança máxima dos pilotos. Esta proteção infra-estrutural retirou toda a possibilidade de ultrapassagem “insegura”, dirigindo a sorte dos competidores a ser decidia nos boxes. Resignar pessoas a imaginar a sensação da velocidade constrói um mercado consumidor que torce por pilotos escondidos em capacetes, blindados de emoções. F1 não é esporte. O que buscamos lá é competividade, mas a F1 é um evento em que o primeiro colocado cede o lugar em nome da equipe. Como disse o Paulo Santana, isso “não pode ser sério”. Esporte, em muita medida, é um combate. Não que esperamos por mortes de pilotos, mas pequenos acidentes espetaculares na reta seriam bem legais. Fórmula 1 é um evento, um espetáculo de marketing, de sensações, de tecnologia. E dá um sono!

3 comentários:

Eduardo Starosta disse...

Pior é o seguinte: os caras ficam brincando de desfilar em Interlagos e no final, a festa termina em congestionamento... não de carros, mas sim de aviões. Pode?

Edgar Haczkiewicz Powarczuk disse...

é interessante que Interlagos tem o maior número de heliportos num mesmo local! é corrida de helicóptero também.

Marcel Maineri disse...

no auge dos meus 13 anos, eu acordava todo domingo de manhã para assistir a fórmula 1. Acidentes são legais, mas ver um carro ultrapassando outro a 200/300 km/h em uma curva é demais. É um grande espetaculo de marketing que gera rios de dinheiro em investimento de publicidade, mas convenhamos: ainda é um espetaculo. O único problema que estraga é o galvão hehehe

Abraço Edgar, show o blog!

Marcel Maineri
adivertido.blogspot.com