Em quem eu vou votar?

Ninguém mais acredita em partido político. Ninguém mais quer saber de assistir discurso político. Ninguém mais lê santinho. As malas-diretas que entopem as caixas de correio vão direto para o lixo. As ruas (graças a Deus) estão limpas. O limite imposto à propaganda eleitoral tornou o pleito uma novela daquelas que ninguém acompanha. Além disso, para quem acompanha, a qualidade dos atores é péssima. E ainda temos que assistir propaganda do TSE não chamando de alienados! O TSE nos pede para cuidar em quem votar. Eu peço ao TSE que selecione com mais rigor os candidatos!

Por isso tudo, diante das opções oferecidas neste pleito para prefeito e vereador, os porto-alegrenses se perguntam: Em quem eu vou votar? Bem, a qualidade dos candidatos está tão baixa, que decidi ir por descarte. Arranco do meu caderninho aquele candidato (a):

  1. que passar com carro de som na frente da minha casa
  2. que falar em “novo” no seu discurso
  3. que fizer chapinha nos cabelos
  4. que tenta me botar culpa perguntando se eu lembro em quem votei na eleição passada
  5. que não doar em Cartório 50% do seu salário para uma instituição de caridade (que não for dele próprio)

O meu candidato perfeito teria que prometer cinco coisas:

  1. derrubar o murro da Mauá
  2. dar novo uso aos corredores de ônibus
  3. fechar a EPTC e colocar os brigadianos na rua para cuidar do trânsito
  4. pagar pelo meu lixo reciclável e dar emprego digno para os carroceiros
  5. falar de metrô e não de ciclovia

2 comentários:

Bia Spotorno disse...

Edgar, concordo com quase tudo: acho que tem que fazer ciclovia também, mas ciclovia mesmo, não essas ciclofaixas mixurucas. E outra coisa, pra quê tanto candidato? O limite tem que ser menor, é candidato demais para tão poucas vagas, é partido demais, enfim é uma bagunça!

Anônimo disse...

Digár.....
Acho que tu vais votar em branco !!! (até porque o Collares não é candidato !)