Ninguém mais acredita em partido político. Ninguém mais quer saber de assistir discurso político. Ninguém mais lê santinho. As malas-diretas que entopem as caixas de correio vão direto para o lixo. As ruas (graças a Deus) estão limpas. O limite imposto à propaganda eleitoral tornou o pleito uma novela daquelas que ninguém acompanha. Além disso, para quem acompanha, a qualidade dos atores é péssima. E ainda temos que assistir propaganda do TSE não chamando de alienados! O TSE nos pede para cuidar em quem votar. Eu peço ao TSE que selecione com mais rigor os candidatos!
Por isso tudo, diante das opções oferecidas neste pleito para prefeito e vereador, os porto-alegrenses se perguntam: Em quem eu vou votar? Bem, a qualidade dos candidatos está tão baixa, que decidi ir por descarte. Arranco do meu caderninho aquele candidato (a):
- que passar com carro de som na frente da minha casa
- que falar em “novo” no seu discurso
- que fizer chapinha nos cabelos
- que tenta me botar culpa perguntando se eu lembro em quem votei na eleição passada
- que não doar em Cartório 50% do seu salário para uma instituição de caridade (que não for dele próprio)
O meu candidato perfeito teria que prometer cinco coisas:
- derrubar o murro da Mauá
- dar novo uso aos corredores de ônibus
- fechar a EPTC e colocar os brigadianos na rua para cuidar do trânsito
- pagar pelo meu lixo reciclável e dar emprego digno para os carroceiros
- falar de metrô e não de ciclovia
2 comentários:
Edgar, concordo com quase tudo: acho que tem que fazer ciclovia também, mas ciclovia mesmo, não essas ciclofaixas mixurucas. E outra coisa, pra quê tanto candidato? O limite tem que ser menor, é candidato demais para tão poucas vagas, é partido demais, enfim é uma bagunça!
Digár.....
Acho que tu vais votar em branco !!! (até porque o Collares não é candidato !)
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